Thursday, January 05, 2006

O cinema que veio do frio


Há semanas assim, nas quais nos lembramos de fazer algo diferente.
Fim de semana por minha conta e imensas coisas para fazer. Vai dai ............ Nada melhor que passar o fim de semana no cinema, a pôr o cinema nórdico em dia.
Dark Horse, 101 Reykjavik e Noi Albinoi foram os escolhidos.

Eis então Dark Horse. Do mesmo realizador de Noi Albino, Dagur Kári, chega-nos agora a história de Daniel, um jovem artista, que vai vivendo à custa dos graffitis encomendados e destinados a casais enamorados. Não paga impostos, pois oficialmente não trabalha, tendo recebido em 4 anos cerca de 20 coroas dinamarquesas.
Tudo lhe corre pelo melhor até ao dia em que conhece Franc, a rapariga que trabalha na pastelaria da cidade. Embora, sob o efeito de cogumelos alucinogénios, ela afirme que ama Roger, o seu amigo que vai trabalhando numa clinica e sonha ser árbitro de futebol, é a vida de Daniel que acaba por dar uma grande volta.
O filme, rodado a preto e branco é bastante divertido, não caindo no ridiculo nem sendo "naive", descontraido, embora por vezes um pouco mais sério. Não sendo uma obra de arte, trata-se de um filme que recomendo vivamente, e que acabou o ano no 10º lugar da lista do Quentes e Boas.
Noi Albinoi, 101 Reykjavik não serão aqui revistos por se tratarem de filmes mais antigos. Mesmo assim, caso não os tenham visto, recomendo-os vivamente. Comprei recentemente o DVD do Noi Albinoi e espero em breve adquirir o de 101 Reykjavik.

Já agora, fica a deixa para um filme a estrear brevemente (pelo menos aqui na Polónia), do realizador Erik Poppe, o Hawaii, Oslo. Se passar pela vossa cidade, não deixem de o ver.
Já consta da minha agenda para a próxima semana.

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